Passo a passo de como é realizada uma FIV (fertilização in vitro).

Com o avanço da medicina reprodutiva, foram desenvolvidas técnicas mais modernas e com maior potencial para solucionar os problemas de fertilidade, tanto de homens, quanto de mulheres.

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Com o avanço da medicina reprodutiva, foram desenvolvidas técnicas mais modernas e com maior potencial para solucionar os problemas de fertilidade, tanto de homens, quanto de mulheres.

Entre as técnicas disponíveis atualmente estão, Coito/Namoro Programado, Inseminação Intrauterina (IIU), Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoide (ICSI) e a FIV (fertilização in vitro), a FIV abrange um número maior de possibilidades de atender diferentes casos de problemas que atrapalham a fertilidade, mesmo sendo mais complexa do que as demais opções.

A FIV é dividida em etapas, são elas:

  • Estimulação ovariana;
  • Indução da ovulação;
  • Punção folicular;
  • Preparo seminal;
  • Fecundação realizada em laboratório;
  • Cultivo embrionário em laboratório;
  • Transferência do embrião para o útero da mulher.

Todos as etapas da FIV são realizadas de forma altamente controlada, e a técnica também possui algumas técnicas complementares elaboradas para atender necessidades específicas, aumentando assim as chances de gravidez.

Qualquer pessoa pode fazer uma FIV?

A FIV pode ser utilizada para casais com diagnóstico de infertilidade, independente de ser por fatores masculinos ou femininos, casais homoafetivos (masculinos ou femininos) e indivíduos que buscam a produção independente, além de permitir a preservação da fertilidade social (pessoas que buscam planejar o momento certo de engravidar mantendo a qualidade dos gametas) e oncológica (pacientes em tratamento de câncer).

No entanto, as indicações de FIV devem obedecer aos limites éticos científicos estabelecidos pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), que regulamenta todos os processos que envolvem reprodução assistida no Brasil.

A FIV está disponível para pessoas que preencham os pré-requisitos abaixo:

  • A mulher deve ter menos que 50 anos para realizar o tratamento;
  • A doadora de óvulos deve ter menos que 35 anos;
  • O doador de sêmen deve ter menos que 50 anos;
  • Cessão temporária de útero (barriga solidária): a mulher deve ser escolhida entre familiares dos parceiros com parentesco consanguíneo até o quarto grau.

É proibido o uso dessas técnicas para fins de seleção do sexo de um embrião e para qualquer finalidade que não seja a reprodução humana. Também não é permitido estabelecer nenhuma relação comercial/lucrativa com a cessão temporária de útero e/ou doação de gametas e embriões.

Como iniciar um tratamento para realização da FIV?

Casais que buscam reprodução assistida com ou sem diagnóstico de infertilidade (como casais do mesmo sexo e aqueles que desejam ter filhos por produção independente) devem passar por uma série de exames e avaliações antes de iniciar o tratamento. Na primeira consulta, geralmente é analisado o histórico de saúde pessoal e familiar do casal e realizados exames clínicos para procurar alterações que identifiquem problemas de fertilidade. Alguns exames iniciais para o tratamento são:

  • Espermograma;
  • Hemograma;
  • Avaliação da reserva ovariana;
  • Exames de urina;
  • Dosagens hormonais;
  • Ultrassonografia pélvica transvaginal;
  • Testagens para identificação de ISTs (infecções sexualmente transmissíveis).

Transferência do embrião para o útero:

Após todo processo de indução da ovulação, coleta de gametas, fecundação e maturação em laboratório o embrião é transferido para o útero da mulher. Quando a mulher tem mais de 35 anos de idade, os embriões podem apresentar uma zona pelúcida (membrana que tem a função de permitir a penetração do espermatozoide no óvulo e também protege o embrião até que ele se implante no endométrio) muito espessa, difícil de romper, o que dificulta a implantação e demanda a realização do hatching assistido, técnica que facilita o processo.

É estabelecido pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) limites máximos para o número de embriões a serem transferidos para o útero, isso se dá de acordo com a idade da mulher receptora, sendo eles:

  • Até 35 anos – 2 embriões;
  • Entre 36 e 39 anos – 3 embriões;
  • Com 40 anos ou mais – 4 embriões.

O que é feito com os embriões excedentes que não são transferidos?

Na maior parte dos ciclos de tratamento de FIV são gerados mais embriões do que os permitidos para a transferência na mulher.

Todos os embriões excedentes devem ser mantidos criopreservados em laboratórios de reprodução assistida. Estes embriões com três anos ou mais poderão ser descartados ou doados, segundo determinação do casal que realizou o tratamento. Já em caso de abandono devem ser descartados após este período.

As chances de sucesso gestacional proporcionadas pela FIV são, em média, 50% a cada ciclo de realização do tratamento.

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